sexta-feira, 27 de março de 2009



O que é que você esta comendo?

Você está cansado depois do trabalho e só quer chegar em casa, comer alguma coisa e descansar para estar pronto para o próximo dia. Então a ultima coisa que você quer é cozinhar. Apesar de você saber que é a opção mais saudável você não se quer dar a esse trabalho. Então você pega umas moedas do seu bolso, vai até ao seu restaurante de "fast food" mais gorduroso da sua vizinhança e já está o jantar resolvido. Ahhh, sabe tão bem, o sabor único que só "fast food" pode proporcionar. Mas depois daquela refeição você sente-se culpado porque sabe que não deveria ter comido aquilo e que você acabou de contribuir para ter as suas artérias bloqueadas ainda mais. É tão errado, mas por uns instantes soube tão bem, e agora você só se sente culpado porque sabe que não pode continuar a tratar a sua saúde dessa forma.



Quantas pessoas só começam a levar a sua saúde a sério depois de uma doença séria causada pela sua própria negligência. Da mesma forma, há muitas pessoas que se queixam de ter que fazer tudo da forma correcta para agradar a Deus, e que não podem assim "gozar" a vida da mesma forma que outros estão fazendo. Este pensamento é proveniente da ideia errada que aqueles que não se preocupam com o que é certo ou errado desfrutam a sua vida mais do que os que são de Deus. Mas será que isto é verdade?
Obviamente quando você decide viver a sua vida de acordo com uma fé viva isto incluirá alguns sacrifícios. Você terá que deixar de lado aquelas coisas que vão contra a sua fé e crença. Mas fazendo esses sacrifícios quer dizer que você vai poder desfrutar de outras coisas que só um Deus vivo pode-lhe dar. Paz no seu lar, estabilidade, saúde, felicidade no seu casamento, paz interior, etc. são coisas dadas por Deus àqueles que o servem de todo o coração. Em outras palavras, você sacrifica algo pequeno para conseguir alcançar algo que não pode ser atingido humanamente. Assim como aquilo que você come determinara a sua saúde a longo prazo, assim também as escolhas que você faz determinarão o seu futuro. Se você escolher uma vida errada sem se preocupar com você mesmo e com os que lhe rodeiam, é só uma questão de tempo até isto começar a afectá-lo.Toda a escolha que você faz tem um bom ou mau impacto na sua vida, e a única pessoa que pode fazer estas escolhas é você.
Como está a sua dieta espiritual?
Deus é consigo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Sentimentos


"Sentimentos, nada mais que sentimentos, tentando esquecer meus sentimentos de amor. Lágrimas rolando no meu rosto, tentando esquecer meus sentimentos de amor..." e as canções deprimentes continuam, quanto mais você ouve, pior você se sente. Obrigada por compartir seu tormento conosco Morris!
Eu sei que independente da nossa idade, passado, cultura ou língua, isto é algo com o qual todos nós lutamos. Talvez esse seja o pior defeito humano. Emoções podem nos deixar feridos por dentro e ao contrário de todas as outras feridas, estas não se curam com pomada ou curativo e assim elas ficam, machucando, queimando, nos matando. A cada minuto de cada dia, elas estão lá, apontando os dedos para o que aconteceu ou não aconteceu. Estes inimigos comuns nos fazem parecer fracos, deploráveis e feios. Eles tiram o nosso desejo de viver – você pode imaginar o quanto é difícil fazer qualquer outra coisa, se viver já é um fardo...
A boa notícia é que eles não têm que ficar. Nós não precisamos entretê-los e morrer pouco a pouco fazendo isso. Tudo o que devemos fazer é usar a nossa fé, a qual está também dentro de cada um de nós e ao contrário dos nossos sentimentos, é divina! Você pode olhar adiante, seguir em frente, começar de novo e viver a sua vida da melhor forma – quando você decide usá-la. Ela é a melhor qualidade que possuímos e ainda assim, a menos utilizada... por quê?
Não seja como todos os demais à sua volta, esteja na fé – a vida é curta demais para desperdiçá-la com sentimentos.
Na fé,
Cristiane Cardoso

Quem é bonita?


Sabe quando você passa por uma loja de griffe e se sente encantada com um de seus lindos vestidos únicos, impossíveis de se comprar? O vestido fica martelando na sua cabeça por todo o caminho do shopping até você decidir voltar para ao menos experimentá-lo. Ao experimentá-lo dentro daquele vestiário luxuoso, você deseja de todo o coração que ele não caiba só para não se sentir mal por não poder comprá-lo. E então ele cabe perfeitamente... logo você começa a procurar por todos os defeitos escondidos no vestido, a forma como ele te faz sentir gorda, ou ele não é lá aquelas coisas mesmo, ou que você irá gastar tanto dinheiro só para comprar uma pedaço de pano. Você se decide; ele não serve mais para você. Você deixa a loja e esquece completamente o assunto. Você usa o seu talento crítico para se sentir menos mal por não ter aquilo que os seus olhos desejam.
Por alguma razão estranha, a maioria de nós faz isso consigo mesma todos os dias. Nós não somos sequer bonitas, nem estamos em forma, ou somos adequadas o bastante. Você já notou que é sempre outra pessoa que te diz o contrário? Assim como aquele vestido lindo de griffe, nós simplesmente temos que encontrar algo de errado com aquilo que somos e com o que parecemos. Ao contrário do vestido, nós podemos certamente ter condições de pensar coisas boas sobre nós mesmas... é de se admirar porque isso não acontece!
O que me incomoda é que todos podem dizer coisas bonitas a nosso respeito, mas nós simplesmente não acreditamos. O nosso ego pequeno e insignificante está sempre preguiçoso para se levantar e marcar presença. Se você elogia um homem, o seu ego rapidamente sobe até o topo, mas ao fazer o mesmo com uma mulher, ele flutua abaixo da altura dela por um tempo e então, como um velho balão à gás, volta para o chão.
Como meninas, nós crescemos pensando de forma tão diferente. Nós pensamos ser princesas dignas da atenção de todos. Uma simples sandália de salto alto é suficiente para nos fazer sentir a menina mais linda do quarteirão! Então nós crescemos e começamos a ler revistas, assistir filmes e programas de TV, e a entender o significado real da "verdadeira beleza". Logo, olhamos para os nossos corpos e de pronto percebemos que não fazemos parte desse grupo. Nós ouvimos declarações que nos bofeteiam, tais como: "você deve ter pernas longas para parecer deslumbrante", "as loiras se divertem mais", "chegue ao tamanho 0 e você vai parecer ótima assim como as mulheres desta revista", "a fulana de tal é a mulher mais linda do mundo e você é exatamente o oposto dela", e: "mulheres não deveriam ter rugas, faça alguma a respeito do seu rosto".
E assim, nos olhamos no espelho e começamos o "auto-ataque".
Quem deu à Mídia o poder de dizer o que é bonito e o que não é? Você? Com certeza não fui eu! Somos nós quem devemos decidir o que é bonito para nós.
Na fé,
Cristiane Cardoso.

Particular e Verdadeiro


A minha reunião preferida na igreja é realizada toda quarta-feira. Ela é uma reunião que tem menos pessoas e ainda assim, muito mais alimento espiritual. Nela você não irá encontrar pessoas buscando a Deus pelas suas bençãos ou pessoas que gostam de brincar de igreja. Você verá pessoas que estão genuinamente interessadas em conhecer mais a Deus.
Você pode facilmente compará-las com aquelas que só te ligam quando precisam de algo de você e aquelas que te ligam apenas para ouvir a sua voz. Dois amigos, dois tipos completamente diferentes de amizades. Um que te ama genuinamente e outro que gosta de você, mas não está em busca de uma amizade mais próxima por agora. Em qual destes dois você normalmente pensa?
O mesmo acontece com Deus. Ele conhece o coração de todos e independente do que eles digam, Ele sabe o que querem dizer. Eu não estou escrevendo aqui para crescer a participação nas reuniões de quarta-feira, mas para ajudá-lo a enxergar porque o seu relacionamento com Deus está do jeito que está. Não se trata do que você diz para Ele ou de quão bem você Lhe canta louvores, trata-se de como você se sente por dentro, no único lugar capaz de verdadeiramente falar com Deus.
Então da próxima vez que você se perguntar porque se sente longe de Deus, examine o seu coração – você irá descobrir a razão.
Na fé,
Cristiane Cardoso

O Jovem que era para ser de Deus


Ele se destaca na igreja, bonito, sério, e tem tudo para arrebentar, mas não arrebenta, não faz a diferença, e sempre volta para a estaca zero. Ele diz que quer fazer a obra de Deus, diz que quer servir a Deus, mas quando você olha mas perto para o que ele tem feito com a sua juventude, fica difícil visualizá-lo no Altar.
O seu tempo é gasto com tudo, menos Deus. Acorda tarde, mal-humorado e desanimado. Quando tem que fazer uma escolha entre o videogame e ler a Bíblia, ele não pensa duas vezes – fica jogando até alguém gritar o seu nome. Aí já está chateado, cheio de violência nos olhos, não quer agradar ninguém. Se tranca no quarto e se revolta contra todos.
Ele diz que ninguém o entende, que todos estão contra ele, mas ele não se torna para Deus, pois isso é coisa de se fazer na Igreja, aos olhos do pastor. Quando tem um dinheirinho, gasta todo e nunca pensa em ofertá-lo. As oportunidades lançadas pelo diabo são diversas: meninas que paqueram, música pervertida, filmes de cenas fortes, games de violência, pornografia na Internet, bailes, festas e tantos mais. As opções nunca acabam.
Por mais que ele saiba que é errado, ele sente prazer só de saber que ninguém sabe, ninguém nem desconfia... à vista dos seus pais e do pastor, ele é um bom rapaz, à vista de Deus, um ser perdido.
Como ajudar um jovem que praticamente nasceu na Igreja, sabe o que é errado, mas sempre corre para o abraço com o diabo quando tem que fazer uma escolha?
O mundo tem criado esse jovem e os pais têm deixado por causa das emoções. "Tadinho, ele não tem ninguém, ele não sai para nada..." E aí, toma um iPod, toma um computador "para estudar", toma uma ajudinha, toma um videogame que todo mundo tem, toma, toma e toma. E o diabo agradece.
A primeira coisa a fazer é tirar as regalias! Tire a televisão do quarto dele, venda o videogame, o computador e o iPod. Coloque uma senha na Internet, não dê mais dinheiro nas mãos dele e deixe-o saber que você sabe quem ele tem sido. Se é para ele ser de Deus, ele não poderá ter o que todos os outros jovens nesse mundo têm, senão, como é que ele vai se tornar para Deus? Se o pai e a mãe não tiveram na infância o que podem dar para o filho hoje – pense nisso – o que os pais não tiveram os ajudou a chegar a Deus, então por que fazer diferente com o filho?
Só Deus poderá fazer o resto. Confie nEle.
Na fé
Cristiane Cardoso